Investigadores da Universidade Nacional de Córdoba, na Argentina, desenvolveram uma bateria que utiliza a hemoglobina como catalisador de uma reação eletroquímica. A bateria biocompatível pode durar até 20-30 dias e é adequada para utilização em implantes.
Os engenheiros criaram uma bateria de ar-zinco que funciona com base numa reação redox. Ao contrário das baterias de iões de lítio mais comuns, este dispositivo não é perigoso para o corpo.
A hemoglobina é utilizada como um catalisador que acelera a reação eletroquímica de redução do oxigénio (RRO). Quando o ar entra na bateria, o oxigénio é reduzido e convertido em água no cátodo, libertando electrões que viajam para a outra parte da bateria (o ânodo) onde ocorre a oxidação do zinco.